@PHDTHESIS{ 2018:2143029355, title = {Oxigenoterapia hiperbárica para instalação de implantes dentários em pacientes irradiados: revisão sistemática e metanálise}, year = {2018}, url = "https://tede2.usc.br:8443/handle/tede/443", abstract = "A taxa de sobrevivência de implantes dentários, instalados em pacientes oncológicos, pode ser influenciada pelos efeitos imediatos e tardios da radioterapia. A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) é considerada um recurso adjuvante à instalação de implantes, pois proporciona efeitos benéficos na cicatrização das feridas, por meio da angiogênese decorrente do aumento da tensão de oxigênio. Entretanto, ainda é controversa a comprovação de sua eficácia em pacientes irradiados. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática com meta-análise, no intuito de revelar se a oxigenoterapia hiperbárica influencia na sobrevivência dos implantes dentários instalados em pacientes irradiados e, consequentemente, orientar o cirurgião sobre o uso da OHB como recurso adjuvante em cirurgia de implantes. Foi realizada uma busca por estudos relevantes publicados em língua inglesa, utilizando os seguintes bancos de dados: PubMed/Medline, Science Direct, Embase e Cochrane Library, entre janeiro de 1985 e julho de 2018. A pesquisa seguiu as normas e a declaração PRISMA e a revisão sistemática foi devidamente registrada no banco de dados PROSPERO. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados e todos os artigos foram selecionados considerando as questões PICO. A pesquisa na base de dados resultou em 72 estudos, sendo 9 estudos selecionados aplicando os critérios de elegibilidade, e com base nos resumos. Finalmente, o processo de elegibilidade e avaliação de qualidade resultou em 3 estudos para análise estatística. A qualidade de cada estudo incluído foi avaliada utilizando o Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da Austrália (NHMRC). Foi realizada uma análise para saber se a OHB diminui o risco de falha do implante dentário. Segundo a taxa de sobrevivência, não houve evidências de que o risco de um implante falhar seja diferente entre o grupo caso e controle. Considerando o número de falhas dos implantes, não houveram evidências de que o risco de falha seja diferente entre pacientes que foram ou não submetidos à OHB. Além disso, o risco de um implante falhar não dependeu do sítio anatômico. Pode-se afirmar que existem poucos trabalhos científicos que respondam ao questionamento deste estudo, portanto mais estudos clínicos detalhados são necessários para que se possa concluir a respeito.", publisher = {Universidade do Sagrado Coração}, scholl = {Biologia Oral}, note = {Ciências da Saúde e Biológicas} }